domingo, 26 de agosto de 2012

Compra de votos ( A mercantilização das eleições)

         Precisamos ativar este espaço e nada melhor que iniciar falando de política que é o tema mais atua neste país, estado e municípios. Lendo algumas postagens nas redes sociais a da Professora Doutora Adriana Férriz nos chamou a atenção:

            “Estou pensando na multidão de brasileiros que está nesses tempos em marcha para defender os interesses políticos pessoais, que estão se preparando para as eleições de uma força prática, negociando promessas, que não serão cumpridas, propostas que nunca se tornarão ações e votos que serão depositados, digitados no dia 07, apenas como "compromisso" pessoal com os candidatos e não como um direito de escolha conquistado a duras penas. Tenho pena das pessoas que não são livres na hora de escolher em quem votar, tenho pena das pessoas que "obrigadas" a votar em troca de 20, 30, 50 reais, ou mesmo em troca de materiais de construção, de qualquer que seja a negociação. Ao mesmo tempo que sinto pena dessas pessoas, sinto raiva dos que estão do lado de cima, tentando e aproveitando dos fracos, dos sem condições de escolha, dos que acreditam que voto é apenas um mecanismo de negociação temporária, um valor a ser trocado. Em breve, em 07 de outubro, seremos muitos sem valor nessa nação que esperarão mais 2 ou 4 anos para recarregar seus créditos de valor do seu voto.
         Eu não acredito mais que as eleições podem trazer alguma transformação da sociedade, elas só alimentam o sistema capitalista, e nada mais. A transformação da sociedade continua sendo um sonho e uma possibilidade, que passo a passo pode surgindo nos pequenos grupos, nas pequenas atitudes. A força dos fracos só aparece se os fracos se unirem. Vejam o que acontece com uma corda, ela se torna forte pela união das fibras. Bom domingo reflexivo...”
        
          Aqui no município essa constatação fica evidente quando nos dirigimos a preferia e encontramos tantos pretendes a vereança que jamais passaram naquelas localidades, desconhecem a suas necessidades e se trajam de defensores daqueles tão abandonados e esquecidos, não sabem eles que serão traídos e esquecidos no futuro muito breve.
         Outras constatações ocorrem na precarização do trabalho, na cooptação das lideranças, nas propostas de multiplicadores de votos ( os famosos BOs).  A mercantilizarão dos votos se manifesta nas trocas de cores das bandeiras, um dia é lilás e no outro Pink e o meu povo sofrido, desvalorizado, desrespeitado, usurpado vai continuar esperando por quatro anos. Que novos e velhos heróis apareçam... 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O TERCEIRO ESTADISTA


Professor e Cientista Politico da UFPB, Hermano Nepomuceno acompanhando LULA em CG  

                                                  

Dicionário Aurélio: “Estadista.S.2g. Pessoa de atuação notável nos negócios públicos e na administração de um país; homem ou mulher de Estado.”    
            José Bonifácio de Andrada foi o primeiro estadista brasileiro, por ter sido o principal responsável pela passagem do Brasil do século XVIII ao século XIX, com a ruptura do Pacto Colonial e a nossa entrada no Concerto das Nações. O maior mérito do estadista AndradaMinistro dos Negócios do Reino de Portugal e, depois, do Império do Brasil – foi alcançar a independência nacional assegurando a unidade territorial da extensa colônia americana de Portugal. Ao abrir o Século XIX, intensificaram-se as pressões pela independência da América Ibérica, feito já alcançado pelas colônias inglesas da América do Norte e pela colônia francesa do Haiti, ambas ainda no Século XVIII. O processo de independência na América espanhola estabeleceu também a forma da República mas resultou em sua fragmentação territorial, com surgimento de vários estados, citando, apenas na América do Sul: Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Venezuela, Bolívia, Peru e Colômbia. Eis a grande engenharia política de José Bonifácio: garantir a unidade territorial da América lusitana, nos assegurando esta potência geográfica que é o Brasil, ainda hoje. Mas o custo social, econômico e político foi altíssimo. Nossa independência foi fruto de acordo com a Monarquia dos Braganças; e o príncipe herdeiro português se metamorfoseou no primeiro imperador brasileiro, descartando a forma da República e barrando a perspectiva democrática. A base material foi o latifúndio agroexportador sustentado pela manutenção do mais iníquo e degradante regime de trabalho: a escravidão; com todas as mazelas sociais daí decorrentes.
            Saímos do século XIX do modelo oligárquico, agroexportador e rural e da “República Velha” – sua continuidade política e institucional – e adentramos ao século XX pela obra do segundo estadista: em aparente paradoxo – mais uma vez – o oligarca gaúcho Getúlio Vargas. Rompemos, em meio à quebradeira mundial de 1929, os grilhões da monocultura da agro exportação, criando a indústria de base (a partir do complexo econômico: siderúrgica de Volta Redonda, mineração do Vale do Rio Doce, rede ferroviária federal, porto de Tubarão, coque de Criciúma e a navegação de cabotagem); legalizando as relações capitalistas de trabalho com a CLT; modernizando o Estado, via DASP. E ainda tivemos, na Constituinte de 1933, as conquistas do voto secreto e do sufrágio feminino. Mas, aqui também, pagamos um custo muito alto: a perda das liberdades pelo estabelecimento da ditadura feroz do Estado Novo, com o golpe de 1937.
            Saímos do Século XX com uma economia dependente e submissa ao capital especulativo internacional, nos marcos do neoliberalismo, e com largas parcelas do nosso povo em situações de exclusão social e sem acesso ao mercado formal. Uma crise financeira em qualquer ponto do globo afetava a economia brasileira. Mas adentramos ao Século XXI estruturando um novo modelo econômico de desenvolvimento sustentado, fortemente ancorado no crescimento do nosso mercado interno, e promovendo uma verdadeira revolução social, através de políticas públicas que permitiram a inclusão em massa de brasileiros ao mercado formal e de um processo intenso e ampliado de ascensão social que beneficia milhões de famílias. E, desta feita, realizamos este grande salto sem exclusão social, sem subserviência ao estrangeiro e sem o sacrifício das liberdades e da democracia, graças à capacidade política e à visão estratégica, combinadas a uma profunda sensibilidade social, dada pela própria vida, do nosso terceiro estadista: o presidente Lula.  
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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Filho de RC se manifesta em prol de adversário do pai

MOÍDO NO PT: filho do governador surpreende e se manifesta em prol da cúpula liderada por adversário do pai

Depois do que intitulou de “traição” do Partido dos Trabalhadores em Campina Grande, o filho do governador Ricardo Coutinho (PSB), Rico Vieira Coutinho se utilizou do seu microblog Twitter, na tarde desta segunda-feira (23), para se manifestar a respeito da atuação do PT em Campina Grande e disparou: “Em Campina Grande, a direção petista do Estado e do município resolvem apunhalar o Cabeludo e tudo isso em troca de uma mera perspectiva de poder, mesmo após oito anos de prestígio dentro da PMCG”.

Rico Coutinho comparou as atuações do PT estadual e municipal e disse que mesmo não concordando com o desfecho dado pelo Partido dos Trabalhadores, em João Pessoa, não podia deixar de admitir que o processo democrático do PT na Capital foi, como ele afirmou, “muito bonito”.

O filho do governador disse ainda que denominou o Partido dos Trabalhadores como um partido paraibano que possui uma inexplicável tendência fratricida. “Não é a toa que o candidato do PT, Luciano Cartaxo aparece bem cotado nas pesquisas de intenção de voto”, frisou Rico Coutinho.

Finalizando a atual conjuntura política, Rico Coutinho acrescenta que a lei de compensação foi feita, ou seja, enquanto na Capital o Partido dos Trabalhadores honrou a democracia, em Campina preferiu trair a gestão da qual fez parte durante quase oito anos, acabando por anular a atitude positiva que o PT teve na Capital. “Em compensação, lá em CG, a direção petista do Estado e do município resolvem apunhalar o cabeludo e desfazer toda a imagem positiva de JP", ponderou Rico Coutinho.

Rico conclui seus posts, lembrando do episódio ocorrido nas eleições 2010, em que o PMDB ainda sacrificou o posto de vice-governador, no pleito passado, em prol do PT e do fortalecimento da aliança.

Ele só esqueceu um detalhe: que seu pai, o atual governador do Estado, Ricardo Coutinho (PSB), fez o mesmo com o ex-governador José Maranhão (PMDB), nas eleições em 2010.









Simone Duarte / Márcia Dias

PB Agora 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Após anunciar veto ao subsídio do Fisco, governador aumenta o próprio salário, diz Aníbal

Deputado de oposição, Anibal Marcolino (PSL) levou para cima da tribuna na sessão desta quarta-feira (18) da Assembleia Legislativa uma denúncia acerca de reajuste salarial que privilegia apenas o governador, o vice e servidores da Anvisa.
Com o Diário Oficial do Estado debaixo do braço, Anibal escalou a tribuna durante o pequeno expediente e disparou: “O governador (Ricardo Coutinho) só pensa nele e nos seus”.
Pronunciou também o seguinte: “Enquanto os servidores público de uma forma geral tiveram um reajuste de apenas 3%, pasmem vocês: o governador Ricardo Coutinho concedeu um reajuste a ele próprio e ao vice de 22%”…”.
“… Esse reajuste que o governador concedeu a ele próprio está publicado no Diário Oficial para todo mundo ver”. Enquanto isso, os servidores andam em polvorosa. Com um reajuste de apenas 3%, sobrevivem praticamente com o mesmo salário de dois, três ou quatro anos atrás.
Pior: trabalhando em dois turnos. Isso não acontecia desde os governos Cássio Cunha Lima e o Maranhão III.
“Pois é, como se sabe, o governador só pensa nele e nos seus”, complementou o deputado Anibal Marcolino.
A informação foi publicada e repercutida no blog do jornalista político Marcone Ferreira.

fonte: PBagora

Após apoio do PT ao PP, ex secretário petista desiste de candidatura à vereador

Depois da decisão do PT em apoiar o PP em Campina Grande, o ex-secretário executivo do prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB), o petista Hermano Nepomuceno desiste da candidatura a vereador e diz que não existe coerência política e ética para manter uma candidatura. 
Confira abaixo nota enviada a imprensa pelo ex secretário:
O PT de Campina Grande, em consonância com o grupo hegemônico estadual, aprovou a tática eleitoral de candidatura própria em João Pessoa e Campina Grande. O Encontro de Delegados do último domingo deveria escolher o nome do candidato; mas isto não aconteceu. A opção aprovada foi o apoio ao PP e o rompimento com a gestão municipal, compartilhada com o PMDB, e da qual o PT participava, intensamente, desde o início de 2005.
A aliança PT/PMDB é de caráter estratégico nacional e tem garantido a governabilidade das gestões dos presidentes Lula e Dilma. Na Paraíba, esta aliança vem sendo renovada a cada processo eleitoral desde 2002 e, em Campina Grande, desde o 2º turno de 2004. Creio que o sentido estratégico da aliança PT/PMDB se projeta como importante, tanto no planto nacional, como no plano estadual, até 2014.
Abandonada a tática, aprovada anteriormente, da candidatura própria, a opção pela candidatura do PP e a ruptura da aliança estratégica em nossa Cidade, conduz à postura oposicionista (da noite para o dia) ao governo do Prefeito Veneziano.
Participei, desde o início, juntamente com o PT, da construção e do desenvolvimento desta gestão municipal. O projeto de uma candidatura minha a vereador não é uma iniciativa individual, e deveria ser fruto de um projeto político coletivo e com coerência programática.
Portanto, nesta conjuntura, não vejo mais condições políticas e de coerência em apresentar e manter uma candidatura com um discurso ético e claro ao Povo Campinense.
Campina Grande, 23 de abril de 2012
HERMANO NEPOMUCENO

domingo, 1 de abril de 2012

Na pesquisa de intenções de votos CONSULT/CORREIO Daniella Ribeiro lidera em Campina Grande

Se a eleição para prefeito de Campina Grande fosse hoje, a pré-candidata do PP, deputada estadual Daniella Ribeiro, seria eleita com 27,69% dos votos. O pré-candidato do PSDB, deputado federal Romero Rodrigues, ficaria em segundo lugar, com 24,92%.
Em terceiro lugar, ficaria a pré-candidata do PMDB, secretária municipal de Saúde Tatiana Medeiros, com 11,69%. É o que aponta a primeira pesquisa de intenções de voto (consulta estimulada) realizada no município de Campina Grande pela Consult Pesquisa, em parceria com o Jornal Correio da Paraíba. 
O deputado estadual Guilherme Almeida (PSC) aparece em quarto lugar, com 5,85% das intenções de votos. Na quinta colocação, surge o vereador Fernando Carvalho (PT do B), com 1,54%.
A professora Marlene Alves (PC do B) está na sexta colocação, com 1,08%. Em sétimo lugar, aparece Alexandre Almeida (PT), com 0,31%. Na última colocação, está o empresário Artur Almeida, conhecido como Bolinha (PTB), com 0,15%.
Os eleitores dispostos a não votar em nenhum dos pré-candidatos somam 13,23%. Os que não souberam responder totalizam 13,54%.
Na pesquisa espontânea (não estimulada), a Consult Pesquisa constatou que 48,62% dos entrevistados não souberam responder e outros 7,69% disseram que não vão votar em nenhum dos pré-candidatos.
Ainda na espontânea, Daniella Ribeiro também aparece à frente dos concorrentes, com 13,38% das intenções de votos, seguida por Romero Rodrigues (12,77%) e Tatiana Medeiros (6,62%).
Na espontânea, eleitores entrevistados também citaram o prefeito Veneziano Vital do Rêgo (4,31%), o senador Cássio Cunha Lima (2,31%), Guilherme Almeida (1,85%), Fernando Carvalho (0,77%), Marlene Alves (0,77%), Rômulo Gouveia (0,46%), Branco (0,15%), Severino (0,15%) e Agra (0,15%).
Preferência por sexo e idade
Segundo a Consult Pesquisa, Daniella Ribeiro tem a preferência de homens (27,8%) e mulheres (27,6%). Romero Rodrigues tem 23,5% da preferência masculina e 26,1% da feminina. Tatiana Medeiros é citada por 13,9% dos homens e 9,8% das mulheres. Já Guilherme Almeida foi citado por 5% dos homens e 6,6% das mulheres. Fernando Carvalho é o preferido de 2,6% dos homens e 0,6% das mulheres.
Marlene Alves tem a preferência de 1,3% dos eleitores do sexo masculino e 0,9% do sexo feminino. Alexandre Almeida tem a mesma preferência de homens e mulheres (0,3%). Artur Almeida só tem a preferência de mulheres (0,3%). De acordo com a Consult Pesquisa, dentre os eleitores que não votarão em nenhum, 11,6% são homens e 14,7% são mulheres. Dentre os que não souberam dizer, 13,9% são do sexo masculino e 13,2% são do sexo feminino.
Daniella também é a preferida de 35% dos eleitores com até 24 anos, seguida de Romero (26,7%), Tatiana (4,2%), Guilherme (5%), Fernando Carvalho (0,8%), Marlene Alves (0,8%) e Artur Almeida (0,8%). Nesta faixa etária, ninguém preferiu Alexandre Almeida. Outros 15,8% responderam “nenhum” e 10,8% não souberam dizer em quem votar.
Na faixa etária entre 25 e 34 anos, Daniella também aparece na frente, com 28,2%, seguida de Romero (26,9%), Tatiana (8,3%), Guilherme (7,7%), Fernando Carvalho (1,3%), Marlene (2,6%). Nesta faixa de idade, Alexandre Almeida e Artur Almeida não pontuaram. Outros 14,1% disseram “nenhum” e 10,9% não souberam dizer.
Na faixa do eleitorado que tem entre 35 e 44 anos, Romero Rodrigues e Tatiana Medeiros aparecem empatados na preferência com 22,7%. Daniella surge com 21,9%. Guilherme tem 4,7% das preferências, seguido de Fernando carvalho (3,1%), Marlene Alves (0,8%) e Alexandre Almeida (0,8%). Artur Almeida não pontuou. Outros 10,2% responderam “nenhum” e 13,3% não souberam dizer.
Daniella também lidera entre os eleitores com 45 a 59 anos. Ela tem 29,5% das preferências, contra 24,5% de Romero. Tatiana tem 10,1%, seguida de Guilherme (7,2%), Fernando Carvalho (2,2%), Marlene Alves (0,7%). Alexandre e Artur não pontuaram e 13,7% responderam “nenhum”. Pelo menos 12,2% não souberam responder.
Dentre os eleitores acima de 59 anos, Daniella e Romero aparecem empatados com 23,4%, seguidos de Tatiana, com 14%, Guilherme Almeida, com 3,7%, e Alexandre Almeida com 0,9%. Os outros não pontuaram e 12,1% responderam “nenhum”, seguidos de 22,4% que não souberam dizer.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), último dia 26, sob o protocolo PB-00004/2012. As entrevistas foram aplicadas nos dias 27 e 28 de março, em 33 bairros e na zona rural de Campina Grande.
A Consult Pesquisa fez 650 entrevistas com eleitores dos sexos masculino e feminino, de todas as faixas etárias, níveis de escolaridade e rendimentos familiares, e em todas as áreas da cidade, que tem o segundo maior colégio eleitoral da Paraíba. A margem de erro é de 3.5 pontos percentuais para mais ou para menos, com 95% de confiabilidade.
O Instituto Consult Pesquisa trabalha em parceria com o Sistema Correio de Comunicação há 12 anos e atua no Estado da Paraíba há 20 anos. O instituto está no mercado há 24 anos e tem sua sede na cidade de Natal (RN). Na Paraíba, o instituto tem toda a estrutura necessária para a realização de pesquisas, segundo Paulo de Tarso, diretor do Instituto.
“Além de Campina Grande, a Consult vai realizar pesquisas em João Pessoa e outras cidades até o dia 7 de outubro, data da eleição. Em João Pessoa e Campina Grande, haverá pesquisas, inclusive, em eventual segundo turno”, disse Paulo de Tarso.
Níveis de escolaridade
Na estimulada, Daniela Ribeiro lidera entre os eleitores com todos os níveis de escolaridade: analfabetos (22,7%), ensino fundamental (26,3%), ensino médio (29,8%) e ensino superior (22,2%). Romero aparece em segundo lugar nos quatro níveis: analfabetos (22,7%), ensino fundamental (18,8%), ensino médio (29,8%) e ensino superior (19%). Tatiana tem 13,6% das preferências dos analfabetos, 16,4% de quem tem o ensino fundamental, 9,1% dos entrevistados com o ensino médio e 9,5% dos que têm nível superior.
Guilherme Almeida não pontuou entre os analfabetos. Tem 5,6% dentre os eleitores com o ensino fundamental, 5,7% dentre os que têm ensino médio e 9,5% dentre os que têm nível superior. Fernando carvalho não pontuou entre analfabetos e eleitores com nível superior. Obteve 1,4% das preferências de quem tem ensino fundamental e 2% de quem tem nível médio. Marlene Alves, Alexandre Almeida e Artur Almeida não pontuaram entre os analfabetos.
Marlene obteve 1,4% das preferências de quem tem ensino fundamental, 0,6% de quem tem ensino médio e 3,2% de quem tem nível superior. Alexandre Almeida também não pontuou entre quem tem ensino médio e superior. Entre os que têm ensino fundamental, obteve 0,9%. Artur Almeida só pontuou na categoria que tem ensino superior: 1,6%. Pelo menos 27,3% dos analfabetos responderam que não votarão em “nenhum”. Também não votarão: 20,6% dos eleitores com nível superior, 13,6% dos que tem ensino médio e 8,9% dos que tem ensino fundamental.
Por fim, não souberam responder: 13,6% dos analfabetos, 14,3% dos que possuem nível superior, 9,4% dos que têm ensino médio e 20,2% dos que têm ensino fundamental.
Conforme a pesquisa, Daniella também lidera entre os eleitores que ganham até R$ 622,00 (30,1%), de R$ 622,00 a R$ 1.244,00 (29,3%. Dentre os que ganham entre R$ 1.244,00 e R$ 3.110,00, Daniela tem a preferência de 21,2%. Já dentre os que ganham de R$ 3.110,00 e R$ 6.220,00, ela tem a preferência de 28,9%. E tem a preferência de 22,2% dos que ganham acima de R$ 6.220,00.
Já Romero Rodrigues tem a preferência de 23,8% dos eleitores que ganham até R$ 622,00. Dentre os que ganham de R$ 622,00 a R$ 1.244,00, Romero tem 24,7% de preferência. Dentre os que ganham entre R$ 1.244,00 e R$ 3.110,00, ele tem a preferência de 24,2%. Já dentre os que ganham de R$ 3.110,00 e R$ 6.220,00, ele tem a preferência de 28,9%. E tem a preferência de 33,3% dos que ganham acima de R$ 6.220,00.
Tatiana é preferida por 8,7% dos que ganham até R$ 622,00; por 12,2% de quem ganha entre R$ 622,00 a R$ 1.244,00. Dentre os que ganham entre R$ 1.244,00 e R$ 3.110,00, Tatiana tem a preferência de 15,9%. Já dentre os que ganham de R$ 3.110,00 e R$ 6.220,00, ela tem a preferência de 7,9%. E tem a preferência de 22,2% dos que ganham acima de R$ 6.220,00.
Guilherme é preferido por 6,8% de quem ganha até R$ 622,00. Dentre os que ganham de R$ 622,00 a R$ 1.244,00, ele tem a preferência de 5,7%. Dentre os que ganham entre R$ 1.244,00 e R$ 3.110,00, ele tem a preferência de 3,8%. Já dentre os que ganham de R$ 3.110,00 e R$ 6.220,00, ele tem a preferência de 10,5%. Pela outra categoria, ele não foi citado. As citações relativas aos outros candidatos são irrelevantes em relação às faixas etárias.
Portal Correio

segunda-feira, 26 de março de 2012

A abertura de espaços de Participação Popular que impulsionaram a instituição do Orçamento Público Participativo de Campina Grande-Pb

Ao longo dos séculos, vai se consolidando o controle externo dos gastos públicos, numa tentativa de estipular limites entre receitas e despesas, tendo como principal fiscalizador as câmaras legislativas. Como ocorre na atualidade em todos os Estados modernos, até mesmo naqueles que tem a monarquia como forma de governo. A atual conjuntura brasileira vivencia um período novo, que não apenas o poder legislativo controla as receitas e despesas do Estado, mas também os cidadãos, evidenciando uma compreensão nova de cidadania, tornando indispensável no trato da coisa pública e, especificamente, do dinheiro público.
Ainda no Brasil, podemos apontar a Constituição de 1988 como o marco legal para a participação popular na discussão, elaboração, fiscalização do orçamento público. Acredita-se que numa sociedade democrática o orçamento público traduz um resultado de um complexo processo de negociação, de lutas entre setores e atores sociais, organizados para influenciar na sua elaboração e execução. Observa-se, contudo, que tais conflitos de interesse têm permitido uma ampliação do processo democrático em torno das decisões orçamentárias. Portanto, a CF/88 recomenda aos administradores públicos inserção da participação popular no processo orçamentário. Dessa forma, em alguns municípios brasileiros, principalmente aqueles onde partidos de esquerdas governaram, instituíram o Orçamento Participativo como instrumento de democratização da gestão pública.
Em Campina Grande, o movimento tem início com o processo de participação nas discussões na comissão tarifária dos transportes públicos do município. Esta comissão contava com participação dos representantes dos movimentos sindicais, comunitários e representantes do setor empresarial. A segunda iniciativa de participação de dá, a partir do preceito da constituição federal de 88, o qual determina que todos os municípios deverão elaborar as lei orgânicas e o Plano Diretor. Portanto, as organizações da sociedade mobilizaram-se e formaram o Comitê pró-participação popular na constituinte municipal. Isto significou um primeiro passo para a conquista e efetivação dos espaços de participação. Depois desse processo, o poder legislativo passa a convocar as audiências públicas para a discussão da Lei Orçamentária Anual, ampliando a participação.
No governo do prefeito Feliz Araújo (1992-1996), temos uma experiência que se aproxima do Orçamento Participativo, o programa denominado  Prefeitura na Comunidade, onde a gestão pública se instalava nos bairros do município com o intuito de discutir e implementar com os moradores as prioridades de investimento público municipal para aquela comunidade. Só em 1997, com o governo Cássio Cunha Lima, é que o Orçamento Participativo será instituído em Campina Grande através de um decreto. Somente a partir desse momento que a sociedade passa efetivamente a intervir no processo orçamentário, definindo onde e como o dinheiro público deverá ser investido.  Com a implantação do decreto regulamentam-se as instâncias de participação popular.
No decorrer de 14 anos de existência o Orçamento Participativo de Campina Grande, vivenciou vários períodos de avanços, retrocessos e tentativas de reestruturação. Atualmente este espaço de participação cidadã tem vivenciado momentos de silêncio e conformação que nos permite acreditar, ou seja, imaginar que vivemos em uma cidade modelo, que não temos problemas e que não precisamos nos mobilizar para reivindicar.