quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Quem será o pai?

Difícil saber quem deve receber os méritos de uma obra. Os apaixonados políticos diriam a seu aliado independente dele ter iniciado ou concluído uma determinada obra. Aqui em Campina Grande recentemente vivenciamos algo inédito o reconhecimento tanto pelo governador eleito no último pleito  com 1.079.164 votos pelo PSB Ricardo Coutinho o farmacêutico de Jaguaripe, quanto pela própria população campinense que empreendimento do Hospital de Traumas de Campina Grande só se realizou através de esforços de três gestores: o pontapé inicial deu-se no governo de Cássio Rodrigues da  Cunha Lima PSDB, tendo continuidade na gestão de José Targino Maranhão PMDB e os ajustes finais foram feitos pelo o atual governador.
            Outra obra que seguiu um caminho idêntico foi à nova sede da Central de Polícia de Campina Grande, localizado no bairro do Catolé no antigo prédio da FUNDAC. Seu inicio ocorreu na gestão do governador José Maranhão e sua conclusão na gestão de Ricardo Coutinho.
            Recentemente postamos uma meteria sobre a PNH- Política Nacional de Habitação, e especificamente da iniciativa do governo estadual em investir na construção de unidades habitacionais projeto iniciado e paralisado na gestão do Governador Cássio Cunha Lima e não retomado nas gestões que o sucedeu.
Por este motivo colocamos as 600 unidades habitacionais, localizadas no bairro de Três Irmãs na galeria das obras inacabadas da Paraíba. No entanto, resolvemos atualizar esta informação mediante retorno ao canteiro da obra e constatado o reinicio dos serviços.
Surpreendidos nos questionamos será Ricardo o redentor, o salvador ou herói das obras inacabadas da Paraíba?  Como não acreditamos em salvadores, nem tão pouco em heróis. Preferimos acreditar na vontade política da gestão, no trato da coisa pública; na responsabilidade, no reconhecimento que os governantes são responsáveis pelos ônus e bônus das gestões anteriores, na transparência, na justiça e compromisso com o social. O importante não é identificar o pai da obra, e sim compreender que as 600 famílias campinense conquistaram o direito de ter uma moradia própria e digna.  

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