domingo, 31 de julho de 2011

E AGORA JOSÉ?

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No ultimo dia 05/07/2011 foi inaugurado definitivamente o Hospital de Traumas de Campina Grande-PB, Dom Luiz Gonzaga Fernandes. A implementação dessa obra deve-se aos esforços das gestões dos três últimos governadores da Paraíba. Em declaração prestada aos meios de comunicação o médico Geraldo Medeiros diretor geral da instituição afirma que 90% (noventa) dos leitos daquela unidade hospitalar já se encontravam ocupado.
Tal declaração abre precedentes para uma reflexão sobre como está sendo desenvolvida Atenção Básica em Campina Grande, nas cidades circunvizinhas e nas pactuadas.
Considerando que Campina Grande-PB, foi pioneira na implantação do PSF, em 1994, através da Secretaria Municipal de Saúde, inserido no Plano Municipal de Saúde considerando os dados epidemiológicos, como a mortalidade materno-infantil, mortalidade proporcional por doenças infecto-contagiosas e o percentual de crianças nascidas de baixo peso. As primeiras equipes foram implantadas nos bairros do Pedregal, Mutirão do Serrotão e Tambor, na medida em que o programa apresentava resultados implantava-se outra unidade em uma nova localidade. Nos anos seguintes, O PSF continua se consolidando através de um projeto de expansão das equipes.
A partir de 2003 O PSF passa a ser uma das principais prioridades disputa nos espaços de participação popular em virtude do reconhecimento de um serviço prestado com qualidade e eficiência. O que motivo os gestores a implantar mais UBSF- Unidades Básicas de Saúde da Família e equipes. No entanto percebemos que tal feito não acompanhou essa qualidade no atendimento, nem tão pouco na manutenção das UBS.
A fragilidade na prestação dos serviços desvia os usuários das unidades e os encaminham para os hospitais. Este fato fica evidenciado quando nas áreas de maior vulnerabilidade social como: Pedregal, José Pinheiro, Jardim Continental etc. os PSF funcionam das 07 às 13 horas. Quem ganha com esse horário? Não sei, só sei que perde a comunidade que deixa de ser assistida.
Outro fator é a falta de Intersetorialidade uma secretaria desconhece o que a outra está desenvolvendo. A falta de planejamento em conjunto favorece a ações pontuais que são paliativas e não resolve o problema. Implantar um PSF em uma comunidade com 100% de esgotamento sanitário a céu aberto e depois de dez anos a localidade ainda se encontrar com o mesmo indicador. Permite-nos questionar que serviços de saúde estão prestando?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vamos resgatar nosso passado e reconstruir nossa historia Campina Grande Antiga



Sua origem é creditada à ocupação pelos índios Ariús na aldeia de Campina Grande, liderados por Teodósio de Oliveira Lêdo, Capitão-mor do Sertão, em 1º de dezembro de 1697. O Capitão-mor fez a consolidação do povoado e seu desenvolvimento, integrando o sertão com o litoral, levando em consideração que o posicionamento geográfico de Campina Grande é privilegiado, sendo passagem dos viajantes do oeste para o litoral paraibano.

Olhando essas fotos nos reportamos as tematicas discutudas hoje, que é a necessidade de preservação do Patrimônio Cultural, valorização do passado e memória coletiva das cidades; não só na arquitetura, mas em diversas áreas do conhecimento humano.O Patrimônio Arquitetônico representa uma produção simbólica e material carregada de diferentes valores e capaz de expressar as experiências sociais de uma sociedade.

No entanto, com o rápido e desordenado crescimento das cidades brasileiras, com uma progressiva perda e descaracterização do Patrimônio Histórico, nos faz refletir acerca da constante necessidade de transformação dos espaços urbanos, paralelo às implicações referentes à qualidade ambiental e preservação do patrimônio construído.

Campina Grande também reflete todas as características das cidades brasileiras, que substituiu seu Patrimônio Histórico por edificações modernas sem preocupação com o passado. Este fato ocorre com uma velocidade que muitas vezes se torna imperceptível para aos olhares da nossa população no seu cotidiano.

Vale salientar que Campina Grande, Não é só o local onde trabalhamos e ganhamos dinheiro para nossa sobrevivência, não são apenas os espaços em que dormem seus habitantes. Mas nela vivem seres humanos que são repletos de lembranças e memórias que fazem parte de sua história. Os mais sensíveis começam a perceber essa destruição e questionam-se: onde está a casa daquele nosso antepassado? Aquele antigo cinema, teatro e bares onde jogávamos conversa fora e outro prédios históricos da cidade. Toda essa “destruição do patrimônio” para dar lugar ao automóvel ou aos gigantes edifícios de aço e concreto deixam nossas cidades poluídas, sem emoção e seus habitantes perde um pouco da identidade e identificação com o local onde vivem.

Caso deseje contribuir com esse resgate nos envie fotos, histórias da cidade de seu bairro e deixe seu comentário sobre o que você acha deste assunto.