domingo, 26 de agosto de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
O TERCEIRO ESTADISTA
Professor e Cientista Politico da UFPB, Hermano Nepomuceno acompanhando LULA em CG |
Dicionário
Aurélio: “Estadista.S.2g.
Pessoa de atuação notável nos negócios públicos e na administração de um país;
homem ou mulher de Estado.”
José Bonifácio de Andrada
foi o primeiro estadista brasileiro, por ter sido o principal responsável pela
passagem do Brasil do século XVIII ao século XIX, com a ruptura do Pacto
Colonial e a nossa entrada no Concerto das Nações. O maior mérito do estadista
Andrada – Ministro dos Negócios do Reino
de Portugal e, depois, do Império do Brasil – foi alcançar a independência
nacional assegurando a unidade territorial da extensa colônia americana de
Portugal. Ao abrir o Século XIX, intensificaram-se as pressões pela independência
da América Ibérica, feito já alcançado pelas colônias inglesas da América do
Norte e pela colônia francesa do Haiti, ambas ainda no Século XVIII. O processo
de independência na América espanhola estabeleceu também a forma da República
mas resultou em sua fragmentação territorial, com surgimento de vários estados,
citando, apenas na América do Sul: Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile,
Venezuela, Bolívia, Peru e Colômbia. Eis a grande engenharia política de José
Bonifácio: garantir a unidade territorial da América lusitana, nos assegurando
esta potência geográfica que é o Brasil, ainda hoje. Mas o custo social,
econômico e político foi altíssimo. Nossa independência foi fruto de acordo com
a Monarquia dos Braganças; e o príncipe herdeiro português se metamorfoseou no
primeiro imperador brasileiro, descartando a forma da República e barrando a
perspectiva democrática. A base material foi o latifúndio agroexportador
sustentado pela manutenção do mais iníquo e degradante regime de trabalho: a
escravidão; com todas as mazelas sociais daí decorrentes.
Saímos do século XIX do modelo
oligárquico, agroexportador e rural e da “República Velha” – sua continuidade
política e institucional – e adentramos ao século XX pela obra do segundo
estadista: em aparente paradoxo – mais uma vez – o oligarca gaúcho Getúlio
Vargas. Rompemos, em meio à quebradeira mundial de 1929, os grilhões da
monocultura da agro exportação, criando a indústria de base (a partir do
complexo econômico: siderúrgica de Volta Redonda, mineração do Vale do Rio
Doce, rede ferroviária federal, porto de Tubarão, coque de Criciúma e a
navegação de cabotagem); legalizando as relações capitalistas de trabalho com a
CLT; modernizando o Estado, via DASP. E ainda tivemos, na Constituinte de 1933,
as conquistas do voto secreto e do sufrágio feminino. Mas, aqui também, pagamos
um custo muito alto: a perda das liberdades pelo estabelecimento da ditadura
feroz do Estado Novo, com o golpe de 1937.
Saímos do Século XX com uma economia
dependente e submissa ao capital especulativo internacional, nos marcos do
neoliberalismo, e com largas parcelas do nosso povo em situações de exclusão
social e sem acesso ao mercado formal. Uma crise financeira em qualquer ponto
do globo afetava a economia brasileira. Mas adentramos ao Século XXI estruturando
um novo modelo econômico de desenvolvimento sustentado, fortemente ancorado no
crescimento do nosso mercado interno, e promovendo uma verdadeira revolução
social, através de políticas públicas que permitiram a inclusão em massa de
brasileiros ao mercado formal e de um processo intenso e ampliado de ascensão
social que beneficia milhões de famílias. E, desta feita, realizamos este
grande salto sem exclusão social, sem subserviência ao estrangeiro e sem o
sacrifício das liberdades e da democracia, graças à capacidade política e à visão
estratégica, combinadas a uma profunda sensibilidade social, dada pela própria
vida, do nosso terceiro estadista: o presidente Lula.
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segunda-feira, 30 de abril de 2012
Filho de RC se manifesta em prol de adversário do pai
MOÍDO NO PT: filho do governador surpreende e se manifesta em prol da cúpula liderada por adversário do pai
Depois do que intitulou de “traição” do Partido dos Trabalhadores em Campina Grande, o filho do governador Ricardo Coutinho (PSB), Rico Vieira Coutinho se utilizou do seu microblog Twitter, na tarde desta segunda-feira (23), para se manifestar a respeito da atuação do PT em Campina Grande e disparou: “Em Campina Grande, a direção petista do Estado e do município resolvem apunhalar o Cabeludo e tudo isso em troca de uma mera perspectiva de poder, mesmo após oito anos de prestígio dentro da PMCG”.
Rico Coutinho comparou as atuações do PT estadual e municipal e disse que mesmo não concordando com o desfecho dado pelo Partido dos Trabalhadores, em João Pessoa, não podia deixar de admitir que o processo democrático do PT na Capital foi, como ele afirmou, “muito bonito”.
O filho do governador disse ainda que denominou o Partido dos Trabalhadores como um partido paraibano que possui uma inexplicável tendência fratricida. “Não é a toa que o candidato do PT, Luciano Cartaxo aparece bem cotado nas pesquisas de intenção de voto”, frisou Rico Coutinho.
Finalizando a atual conjuntura política, Rico Coutinho acrescenta que a lei de compensação foi feita, ou seja, enquanto na Capital o Partido dos Trabalhadores honrou a democracia, em Campina preferiu trair a gestão da qual fez parte durante quase oito anos, acabando por anular a atitude positiva que o PT teve na Capital. “Em compensação, lá em CG, a direção petista do Estado e do município resolvem apunhalar o cabeludo e desfazer toda a imagem positiva de JP", ponderou Rico Coutinho.
Rico conclui seus posts, lembrando do episódio ocorrido nas eleições 2010, em que o PMDB ainda sacrificou o posto de vice-governador, no pleito passado, em prol do PT e do fortalecimento da aliança.
Ele só esqueceu um detalhe: que seu pai, o atual governador do Estado, Ricardo Coutinho (PSB), fez o mesmo com o ex-governador José Maranhão (PMDB), nas eleições em 2010.
Simone Duarte / Márcia Dias
PB Agora
Depois do que intitulou de “traição” do Partido dos Trabalhadores em Campina Grande, o filho do governador Ricardo Coutinho (PSB), Rico Vieira Coutinho se utilizou do seu microblog Twitter, na tarde desta segunda-feira (23), para se manifestar a respeito da atuação do PT em Campina Grande e disparou: “Em Campina Grande, a direção petista do Estado e do município resolvem apunhalar o Cabeludo e tudo isso em troca de uma mera perspectiva de poder, mesmo após oito anos de prestígio dentro da PMCG”.
Rico Coutinho comparou as atuações do PT estadual e municipal e disse que mesmo não concordando com o desfecho dado pelo Partido dos Trabalhadores, em João Pessoa, não podia deixar de admitir que o processo democrático do PT na Capital foi, como ele afirmou, “muito bonito”.
O filho do governador disse ainda que denominou o Partido dos Trabalhadores como um partido paraibano que possui uma inexplicável tendência fratricida. “Não é a toa que o candidato do PT, Luciano Cartaxo aparece bem cotado nas pesquisas de intenção de voto”, frisou Rico Coutinho.
Finalizando a atual conjuntura política, Rico Coutinho acrescenta que a lei de compensação foi feita, ou seja, enquanto na Capital o Partido dos Trabalhadores honrou a democracia, em Campina preferiu trair a gestão da qual fez parte durante quase oito anos, acabando por anular a atitude positiva que o PT teve na Capital. “Em compensação, lá em CG, a direção petista do Estado e do município resolvem apunhalar o cabeludo e desfazer toda a imagem positiva de JP", ponderou Rico Coutinho.
Rico conclui seus posts, lembrando do episódio ocorrido nas eleições 2010, em que o PMDB ainda sacrificou o posto de vice-governador, no pleito passado, em prol do PT e do fortalecimento da aliança.
Ele só esqueceu um detalhe: que seu pai, o atual governador do Estado, Ricardo Coutinho (PSB), fez o mesmo com o ex-governador José Maranhão (PMDB), nas eleições em 2010.
Simone Duarte / Márcia Dias
PB Agora
terça-feira, 24 de abril de 2012
Após anunciar veto ao subsídio do Fisco, governador aumenta o próprio salário, diz Aníbal
Deputado de oposição, Anibal Marcolino (PSL) levou para cima da
tribuna na sessão desta quarta-feira (18) da Assembleia Legislativa uma
denúncia acerca de reajuste salarial que privilegia apenas o governador,
o vice e servidores da Anvisa.
Com o Diário Oficial do Estado debaixo do braço, Anibal escalou a
tribuna durante o pequeno expediente e disparou: “O governador (Ricardo
Coutinho) só pensa nele e nos seus”.
Pronunciou também o seguinte: “Enquanto os servidores público de uma
forma geral tiveram um reajuste de apenas 3%, pasmem vocês: o governador
Ricardo Coutinho concedeu um reajuste a ele próprio e ao vice de
22%”…”.
“… Esse reajuste que o governador concedeu a ele próprio está
publicado no Diário Oficial para todo mundo ver”. Enquanto isso, os
servidores andam em polvorosa. Com um reajuste de apenas 3%, sobrevivem
praticamente com o mesmo salário de dois, três ou quatro anos atrás.
Pior: trabalhando em dois turnos. Isso não acontecia desde os governos Cássio Cunha Lima e o Maranhão III.
“Pois é, como se sabe, o governador só pensa nele e nos seus”, complementou o deputado Anibal Marcolino.
A informação foi publicada e repercutida no blog do jornalista político Marcone Ferreira.
fonte: PBagora
Após apoio do PT ao PP, ex secretário petista desiste de candidatura à vereador
Depois da decisão do PT em apoiar o PP em Campina Grande, o
ex-secretário executivo do prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB), o
petista Hermano Nepomuceno desiste da candidatura a vereador e diz que
não existe coerência política e ética para manter uma candidatura.
Confira abaixo nota enviada a imprensa pelo ex secretário:
O PT de Campina Grande, em consonância com o grupo hegemônico
estadual, aprovou a tática eleitoral de candidatura própria em João
Pessoa e Campina Grande. O Encontro de Delegados do último domingo
deveria escolher o nome do candidato; mas isto não aconteceu. A opção
aprovada foi o apoio ao PP e o rompimento com a gestão municipal,
compartilhada com o PMDB, e da qual o PT participava, intensamente,
desde o início de 2005.
A aliança PT/PMDB é de caráter estratégico nacional e tem
garantido a governabilidade das gestões dos presidentes Lula e Dilma. Na
Paraíba, esta aliança vem sendo renovada a cada processo eleitoral
desde 2002 e, em Campina Grande, desde o 2º turno de 2004. Creio que o
sentido estratégico da aliança PT/PMDB se projeta como importante, tanto
no planto nacional, como no plano estadual, até 2014.
Abandonada a tática, aprovada anteriormente, da candidatura
própria, a opção pela candidatura do PP e a ruptura da aliança
estratégica em nossa Cidade, conduz à postura oposicionista (da noite
para o dia) ao governo do Prefeito Veneziano.
Participei, desde o início, juntamente com o PT, da construção e
do desenvolvimento desta gestão municipal. O projeto de uma candidatura
minha a vereador não é uma iniciativa individual, e deveria ser fruto de
um projeto político coletivo e com coerência programática.
Portanto, nesta conjuntura, não vejo mais condições políticas e
de coerência em apresentar e manter uma candidatura com um discurso
ético e claro ao Povo Campinense.
Campina Grande, 23 de abril de 2012
HERMANO NEPOMUCENO
domingo, 1 de abril de 2012
Na pesquisa de intenções de votos CONSULT/CORREIO Daniella Ribeiro lidera em Campina Grande
Se a eleição para prefeito de Campina Grande fosse hoje, a pré-candidata do PP, deputada estadual Daniella Ribeiro, seria eleita com 27,69% dos votos. O pré-candidato do PSDB, deputado federal Romero Rodrigues, ficaria em segundo lugar, com 24,92%.
Em terceiro lugar, ficaria a pré-candidata do PMDB, secretária municipal de Saúde Tatiana Medeiros, com 11,69%. É o que aponta a primeira pesquisa de intenções de voto (consulta estimulada) realizada no município de Campina Grande pela Consult Pesquisa, em parceria com o Jornal Correio da Paraíba.
O deputado estadual Guilherme Almeida (PSC) aparece em quarto lugar, com 5,85% das intenções de votos. Na quinta colocação, surge o vereador Fernando Carvalho (PT do B), com 1,54%.
A professora Marlene Alves (PC do B) está na sexta colocação, com 1,08%. Em sétimo lugar, aparece Alexandre Almeida (PT), com 0,31%. Na última colocação, está o empresário Artur Almeida, conhecido como Bolinha (PTB), com 0,15%.
Os eleitores dispostos a não votar em nenhum dos pré-candidatos somam 13,23%. Os que não souberam responder totalizam 13,54%.
Na pesquisa espontânea (não estimulada), a Consult Pesquisa constatou que 48,62% dos entrevistados não souberam responder e outros 7,69% disseram que não vão votar em nenhum dos pré-candidatos.
Na pesquisa espontânea (não estimulada), a Consult Pesquisa constatou que 48,62% dos entrevistados não souberam responder e outros 7,69% disseram que não vão votar em nenhum dos pré-candidatos.
Ainda na espontânea, Daniella Ribeiro também aparece à frente dos concorrentes, com 13,38% das intenções de votos, seguida por Romero Rodrigues (12,77%) e Tatiana Medeiros (6,62%).
Na espontânea, eleitores entrevistados também citaram o prefeito Veneziano Vital do Rêgo (4,31%), o senador Cássio Cunha Lima (2,31%), Guilherme Almeida (1,85%), Fernando Carvalho (0,77%), Marlene Alves (0,77%), Rômulo Gouveia (0,46%), Branco (0,15%), Severino (0,15%) e Agra (0,15%).
Preferência por sexo e idade
Segundo a Consult Pesquisa, Daniella Ribeiro tem a preferência de homens (27,8%) e mulheres (27,6%). Romero Rodrigues tem 23,5% da preferência masculina e 26,1% da feminina. Tatiana Medeiros é citada por 13,9% dos homens e 9,8% das mulheres. Já Guilherme Almeida foi citado por 5% dos homens e 6,6% das mulheres. Fernando Carvalho é o preferido de 2,6% dos homens e 0,6% das mulheres.
Marlene Alves tem a preferência de 1,3% dos eleitores do sexo masculino e 0,9% do sexo feminino. Alexandre Almeida tem a mesma preferência de homens e mulheres (0,3%). Artur Almeida só tem a preferência de mulheres (0,3%). De acordo com a Consult Pesquisa, dentre os eleitores que não votarão em nenhum, 11,6% são homens e 14,7% são mulheres. Dentre os que não souberam dizer, 13,9% são do sexo masculino e 13,2% são do sexo feminino.
Daniella também é a preferida de 35% dos eleitores com até 24 anos, seguida de Romero (26,7%), Tatiana (4,2%), Guilherme (5%), Fernando Carvalho (0,8%), Marlene Alves (0,8%) e Artur Almeida (0,8%). Nesta faixa etária, ninguém preferiu Alexandre Almeida. Outros 15,8% responderam “nenhum” e 10,8% não souberam dizer em quem votar.
Na faixa etária entre 25 e 34 anos, Daniella também aparece na frente, com 28,2%, seguida de Romero (26,9%), Tatiana (8,3%), Guilherme (7,7%), Fernando Carvalho (1,3%), Marlene (2,6%). Nesta faixa de idade, Alexandre Almeida e Artur Almeida não pontuaram. Outros 14,1% disseram “nenhum” e 10,9% não souberam dizer.
Na faixa do eleitorado que tem entre 35 e 44 anos, Romero Rodrigues e Tatiana Medeiros aparecem empatados na preferência com 22,7%. Daniella surge com 21,9%. Guilherme tem 4,7% das preferências, seguido de Fernando carvalho (3,1%), Marlene Alves (0,8%) e Alexandre Almeida (0,8%). Artur Almeida não pontuou. Outros 10,2% responderam “nenhum” e 13,3% não souberam dizer.
Daniella também lidera entre os eleitores com 45 a 59 anos. Ela tem 29,5% das preferências, contra 24,5% de Romero. Tatiana tem 10,1%, seguida de Guilherme (7,2%), Fernando Carvalho (2,2%), Marlene Alves (0,7%). Alexandre e Artur não pontuaram e 13,7% responderam “nenhum”. Pelo menos 12,2% não souberam responder.
Dentre os eleitores acima de 59 anos, Daniella e Romero aparecem empatados com 23,4%, seguidos de Tatiana, com 14%, Guilherme Almeida, com 3,7%, e Alexandre Almeida com 0,9%. Os outros não pontuaram e 12,1% responderam “nenhum”, seguidos de 22,4% que não souberam dizer.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), último dia 26, sob o protocolo PB-00004/2012. As entrevistas foram aplicadas nos dias 27 e 28 de março, em 33 bairros e na zona rural de Campina Grande.
A Consult Pesquisa fez 650 entrevistas com eleitores dos sexos masculino e feminino, de todas as faixas etárias, níveis de escolaridade e rendimentos familiares, e em todas as áreas da cidade, que tem o segundo maior colégio eleitoral da Paraíba. A margem de erro é de 3.5 pontos percentuais para mais ou para menos, com 95% de confiabilidade.
O Instituto Consult Pesquisa trabalha em parceria com o Sistema Correio de Comunicação há 12 anos e atua no Estado da Paraíba há 20 anos. O instituto está no mercado há 24 anos e tem sua sede na cidade de Natal (RN). Na Paraíba, o instituto tem toda a estrutura necessária para a realização de pesquisas, segundo Paulo de Tarso, diretor do Instituto.
“Além de Campina Grande, a Consult vai realizar pesquisas em João Pessoa e outras cidades até o dia 7 de outubro, data da eleição. Em João Pessoa e Campina Grande, haverá pesquisas, inclusive, em eventual segundo turno”, disse Paulo de Tarso.
Níveis de escolaridade
Na estimulada, Daniela Ribeiro lidera entre os eleitores com todos os níveis de escolaridade: analfabetos (22,7%), ensino fundamental (26,3%), ensino médio (29,8%) e ensino superior (22,2%). Romero aparece em segundo lugar nos quatro níveis: analfabetos (22,7%), ensino fundamental (18,8%), ensino médio (29,8%) e ensino superior (19%). Tatiana tem 13,6% das preferências dos analfabetos, 16,4% de quem tem o ensino fundamental, 9,1% dos entrevistados com o ensino médio e 9,5% dos que têm nível superior.
Guilherme Almeida não pontuou entre os analfabetos. Tem 5,6% dentre os eleitores com o ensino fundamental, 5,7% dentre os que têm ensino médio e 9,5% dentre os que têm nível superior. Fernando carvalho não pontuou entre analfabetos e eleitores com nível superior. Obteve 1,4% das preferências de quem tem ensino fundamental e 2% de quem tem nível médio. Marlene Alves, Alexandre Almeida e Artur Almeida não pontuaram entre os analfabetos.
Marlene obteve 1,4% das preferências de quem tem ensino fundamental, 0,6% de quem tem ensino médio e 3,2% de quem tem nível superior. Alexandre Almeida também não pontuou entre quem tem ensino médio e superior. Entre os que têm ensino fundamental, obteve 0,9%. Artur Almeida só pontuou na categoria que tem ensino superior: 1,6%. Pelo menos 27,3% dos analfabetos responderam que não votarão em “nenhum”. Também não votarão: 20,6% dos eleitores com nível superior, 13,6% dos que tem ensino médio e 8,9% dos que tem ensino fundamental.
Por fim, não souberam responder: 13,6% dos analfabetos, 14,3% dos que possuem nível superior, 9,4% dos que têm ensino médio e 20,2% dos que têm ensino fundamental.
Conforme a pesquisa, Daniella também lidera entre os eleitores que ganham até R$ 622,00 (30,1%), de R$ 622,00 a R$ 1.244,00 (29,3%. Dentre os que ganham entre R$ 1.244,00 e R$ 3.110,00, Daniela tem a preferência de 21,2%. Já dentre os que ganham de R$ 3.110,00 e R$ 6.220,00, ela tem a preferência de 28,9%. E tem a preferência de 22,2% dos que ganham acima de R$ 6.220,00.
Já Romero Rodrigues tem a preferência de 23,8% dos eleitores que ganham até R$ 622,00. Dentre os que ganham de R$ 622,00 a R$ 1.244,00, Romero tem 24,7% de preferência. Dentre os que ganham entre R$ 1.244,00 e R$ 3.110,00, ele tem a preferência de 24,2%. Já dentre os que ganham de R$ 3.110,00 e R$ 6.220,00, ele tem a preferência de 28,9%. E tem a preferência de 33,3% dos que ganham acima de R$ 6.220,00.
Tatiana é preferida por 8,7% dos que ganham até R$ 622,00; por 12,2% de quem ganha entre R$ 622,00 a R$ 1.244,00. Dentre os que ganham entre R$ 1.244,00 e R$ 3.110,00, Tatiana tem a preferência de 15,9%. Já dentre os que ganham de R$ 3.110,00 e R$ 6.220,00, ela tem a preferência de 7,9%. E tem a preferência de 22,2% dos que ganham acima de R$ 6.220,00.
Guilherme é preferido por 6,8% de quem ganha até R$ 622,00. Dentre os que ganham de R$ 622,00 a R$ 1.244,00, ele tem a preferência de 5,7%. Dentre os que ganham entre R$ 1.244,00 e R$ 3.110,00, ele tem a preferência de 3,8%. Já dentre os que ganham de R$ 3.110,00 e R$ 6.220,00, ele tem a preferência de 10,5%. Pela outra categoria, ele não foi citado. As citações relativas aos outros candidatos são irrelevantes em relação às faixas etárias.
Portal Correio
segunda-feira, 26 de março de 2012
A abertura de espaços de Participação Popular que impulsionaram a instituição do Orçamento Público Participativo de Campina Grande-Pb
Ao longo dos séculos, vai se consolidando o controle externo dos gastos públicos, numa tentativa de estipular limites entre receitas e despesas, tendo como principal fiscalizador as câmaras legislativas. Como ocorre na atualidade em todos os Estados modernos, até mesmo naqueles que tem a monarquia como forma de governo. A atual conjuntura brasileira vivencia um período novo, que não apenas o poder legislativo controla as receitas e despesas do Estado, mas também os cidadãos, evidenciando uma compreensão nova de cidadania, tornando indispensável no trato da coisa pública e, especificamente, do dinheiro público.
Ainda no Brasil, podemos apontar a Constituição de 1988 como o marco legal para a participação popular na discussão, elaboração, fiscalização do orçamento público. Acredita-se que numa sociedade democrática o orçamento público traduz um resultado de um complexo processo de negociação, de lutas entre setores e atores sociais, organizados para influenciar na sua elaboração e execução. Observa-se, contudo, que tais conflitos de interesse têm permitido uma ampliação do processo democrático em torno das decisões orçamentárias. Portanto, a CF/88 recomenda aos administradores públicos inserção da participação popular no processo orçamentário. Dessa forma, em alguns municípios brasileiros, principalmente aqueles onde partidos de esquerdas governaram, instituíram o Orçamento Participativo como instrumento de democratização da gestão pública.
Em Campina Grande, o movimento tem início com o processo de participação nas discussões na comissão tarifária dos transportes públicos do município. Esta comissão contava com participação dos representantes dos movimentos sindicais, comunitários e representantes do setor empresarial. A segunda iniciativa de participação de dá, a partir do preceito da constituição federal de 88, o qual determina que todos os municípios deverão elaborar as lei orgânicas e o Plano Diretor. Portanto, as organizações da sociedade mobilizaram-se e formaram o Comitê pró-participação popular na constituinte municipal. Isto significou um primeiro passo para a conquista e efetivação dos espaços de participação. Depois desse processo, o poder legislativo passa a convocar as audiências públicas para a discussão da Lei Orçamentária Anual, ampliando a participação.
No governo do prefeito Feliz Araújo (1992-1996), temos uma experiência que se aproxima do Orçamento Participativo, o programa denominado Prefeitura na Comunidade, onde a gestão pública se instalava nos bairros do município com o intuito de discutir e implementar com os moradores as prioridades de investimento público municipal para aquela comunidade. Só em 1997, com o governo Cássio Cunha Lima, é que o Orçamento Participativo será instituído em Campina Grande através de um decreto. Somente a partir desse momento que a sociedade passa efetivamente a intervir no processo orçamentário, definindo onde e como o dinheiro público deverá ser investido. Com a implantação do decreto regulamentam-se as instâncias de participação popular.
No decorrer de 14 anos de existência o Orçamento Participativo de Campina Grande, vivenciou vários períodos de avanços, retrocessos e tentativas de reestruturação. Atualmente este espaço de participação cidadã tem vivenciado momentos de silêncio e conformação que nos permite acreditar, ou seja, imaginar que vivemos em uma cidade modelo, que não temos problemas e que não precisamos nos mobilizar para reivindicar.
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